Descubra o impacto das emoções no seu corpo, aprenda a se livrar das dores e tensões acumuladas no dia a dia e viva a sua harmonia.
*Rolfing® é o nome mais conhecido, que designa este mesmo trabalho. Integração Estrutural é o nome dado pela Dra. Ida Rolf para a sua técnica.
Trabalho da vida da Dra. ida Rolf, a integração estrutural é um processo de manipulação do tecido conjuntivo.
Numa série de 10 sessões, cada uma com objetivo estruturais específicos, o corpo humano é liberado, possibilitando um relacionamento mais harmonioso com o campo da gravidade.
Na medida em que melhora e se torna mais harmoniosa a relação entre o campo gravitacional, no qual vivemos, e o alinhamento vertical do nosso corpo, os desconfortos físicos crônicos diminuem.
Experimentamos menos estresse e maior bem-estar em todas as áreas da nossa vida: física, mental e emocional.
70% do nosso corpo é água – esse fato sozinho, já nos dá uma ideia de quanto mutável é nosso corpo humano. Um meio tão líquido como esse pode mudar a sua forma constantemente. A força principal que afeta a nossa forma são os padrões de uso, o modo como nos movimentamos, andamos, sentamos ou dormimos. Além disso, acidentes, doenças e diversos tipos de traumas físicos e psicológicos também deixam suam marca, afetando o equilíbrio geral. Para conviver com esse desequilíbrio, criamos compensações e, assim continuamos capazes de ficar em pé, usando contrapesos. Por exemplo, se o peito de uma pessoa está deslocado para trás do seu centro de gravidade, a pelve e/ou a cabeça provavelmente se deslocarão para frente do centro, contrabalançando, assim, o peso do peito. Se a cabeça seguisse a linha do peito, essa pessoa tombaria para trás.
Desenvolver um relacionamento harmonioso com a força da gravidade é um dos objetivos da Integração Estrutural.
“Integração Estrutural trata da pessoa como um todo, refere-se à fáscia e aos sentimentos. A sensação de mover-se da fraqueza para a força, o prazer de assenhorar-se de uma parte nova de si próprio, a (re)educação imediata e simultânea da sua maneira de agir e a alegria de se sentir mais forte, de acordar, isso tudo é o que se experimenta com a integração estrutural.” – Emmett Hutchins
A primeira sessão trabalha uma área extensa do corpo, visando a camada mais superficial do tecido conjuntivo. Queremos criar espaço e mobilidade por todo o corpo. Usamos a imagem de uma roupa de mergulho muito apertada, que inibe os movimentos do corpo. Com as mãos, esticamos a fáscia superficial, como se estivéssemos lasseando essa roupa, permitindo que os segmentos envolvidos por ela comecem a se reajustar. Trabalhamos bastante na caixa torácica, liberando a respiração e a pelve para começar afetar a sua posição mais horizontal.
A sensação mais frequente, no final dessa sessão, é leveza e respiração fácil. O espírito é de renascimento.
Pernas e pés são alvos dessa sessão. Criar arcos elásticos que funcionem como molas, amortecendo o choque do conto com o chão é um dos nossos objetivos.
Outro objetivo é possibilitar o fluxo do peso do corpo pelas pernas e criar mais estabilidade e firmeza no contato com a terra.
Alongar as costas para que a coluna possa se mover com mais flexibilidade, afetando eventuais desvios, é um dos nossos objetivos.
Ao trabalhar as linhas laterais do corpo começamos a criar a sensação de definição e separação de frente e costas. Essa sessão integra o trabalho da primeira com a segunda, facilitando ao paciente a sensação de unidade e alongamento.
Começamos a sentir o espaço que existe entre a pelve e o tórax e notamos que cada movimento respiratório afasta e reaproxima esses dois segmentos, quando nada está obstruindo esse movimento natural.
Essa sessão começa a despertar a sensação do eixo central, trabalhando a linha interna das pernas. Trabalha todo o assoalho pélvico, que muitas vezes se encontra afetado.
É uma sessão muito importante, profunda, que algumas vezes desperta emoções, seja durante a própria sessão, seja nos dias subsequentes. É o momento menos indicado para interromper o processo, ou adia-lo por um longo período. A quarta e a quinta seres devem ser feitas com um intervalo curto de tempo entre uma e outra.
Continuamos a trabalhar o eixo, desta vez pelo tronco, do púbis até o pescoço. Despertamos a consciência de musculatura abdominais profundas e muitas vezes ignoradas. Começamos a buscar o equilíbrio dessa musculatura com a mais superficial e mais familiar, tantas vezes exigidas em nossos exercícios abdominais. Facilitará a conexão das pernas com o tronco, ensinando que todo movimento de flexão das pernas sobre o tronco e vice-versa, o andar, por exemplo, tem início na altura das primeiras vértebras lombares.
Agora vamos tratar da parte de trás do corpo. No objetivo último é conseguir um sacro que se movimente com a respiração. Um sacro que respire. Queremos destravar e equilibrar a posição do cóccix e, assim, estimular o gânglio ímpar. Certamente estaremos mais uma vez afetando a posição da pelve. No final dessa sessão, veremos uma pelve que se movimenta no andar. Uma pelve integrada com as pernas e com o tronco.
É o momento de cuidarmos do último segmento que ainda não foi exaustivamente trabalhado, a cabeça. Queremos ver a cabeça equilibrada no topo do corpo, livre para se movimentar, sem esforço, sem tensões desnecessárias. Procuramos ver um movimento contínuo, harmonioso e vertical do tronco até o topo da cabeça. Se a cabeça estiver deslocada 2cm à frente da linha de prumo do corpo, acrescenta aproximadamente 15kg no peso a ser carregado e movimentado pelos músculos do ombro e do pescoço. Isso nos indica o alivio que representa a colocação correta da cabeça.
As três últimas sessões da série têm como principal objetivo a integração. Nesse ponto, todos os segmentos do corpo já foram abordados detalhadamente e muitas mudanças já ocorreram. Daqui para a frente, nossa preocupação maior é fazer com que as duas cinturas – pélvica e escapular – passem a funcionar conectadas com o centro do corpo. Cada movimento dos braços ou das pernas deve partir do centro. Visualizamos agora um homem representado pelo famoso desenho de Leonardo da Vinci.
Ainda pensando em integração, vamos procurar aqueles lugares que, se trabalhados agora, propiciarão maiores mudanças e desenvolvimento nos meses subsequentes. Possivelmente, faremos parte da sessão com o cliente sentado e em pé, para ajudá-lo a encontrar a Linha no campo da gravidade, educando-o para usufruir, na sua vida diárias, dos benefícios ganhos com o processo.
Terminada a décima sessão, completamos essa fase do processo. Usamos o conceito de processo para nos referir a uma experiência contínua que não se limita ao momento em que ocorre, mas desencadeia novos acontecimentos, mudando, assim o rumo da nossa vida.
A décima sessão não encerra sua relação com a Integração Estrutural. Ao passar pelo processo, você atingiu um determinado estágio de integração e verticalidade. Nos meses seguintes, mudanças continuarão acontecendo em direção a uma maior organização. A sua vivência e o uso que você faz de tudo o que conquistou e aprendeu é agora tão importante quanto o foram as dez sessões.
Você descobriu que a possibilidade de mudança é real e que se sentir-se melhor está ao seu alcance.
Entretanto, o ideal ainda está distante.
Aliás, o ideal é inatingível. Mas, aproximar-se cada vez mais desse ideal é a sua tarefa. Conscientizar e exercitar a sua Linha e a sua verticalidade melhorara a qualidade da sua vida.
Em busca disso, você pode voltar a procurar mais sessões de Integração Estrutural.
Poderá decidir fazer algumas sessões todo ano, ou duas vezes por ano, sempre com a intenção de continuar se desenvolvendo.
A cada vez você descobrirá possibilidades novas, espaços desconhecidos, e se relacionará com a Linha mais intimamente.